Qualquer exercício artístico é libertador.
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Quando você para e observa a vida ao seu redor acontecer, visualiza nos detalhes essências e belezas. E é aí que o exercício começa.
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E é a capacidade de suspensão do tempo que a fotografia tem que a torna a ferramenta ideal para o mim. Com ela, consigo alguma ordem no caos do cotidiano. Compor uma imagem proporciona silêncio à profusão mental que me sacode. Me faço presente.
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Cada fotografia é uma espécie de comunhão entre o que eu tenho a oferecer ao mundo e o que o mundo tem a me oferecer. A beleza do instante no qual a minha existência modifica a do outro.
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Ainda que seja necessário rigor na escolha do momento que ficará para posteridade, o prazer tem que estar presente, do tipo que sinto quando um click toca o lugar mais profundo do meu ser.
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O trabalho aqui presente e todo o material que venho criando, são retratos de situações. as quais tive o privilégio de viver.
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